Quais os tipos e como escolher reservatórios de água?

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Cisternas, tanques e caixas d’água produzidos em PVC ou em fibra de vidro: veja características, entenda indicações de uso e saiba especificar.

Reservatórios de água utilizados nos sistemas prediais podem ser moldados in loco ou em concreto, alvenaria, ou industrializados (pré-fabricados). “São considerados moldados in loco os reservatórios executados na própria obra e, geralmente, destinados a grandes reservas. São construídos conjuntamente com a estrutura da edificação, seguindo o projeto específico”, explica o engenheiro e professor Roberto de Carvalho Junior. Já os reservatórios industrializados estão voltados para pequenas e médias reservas. Em casos extraordinários, podem ser fabricados sob encomenda para grandes reservas, principalmente os produzidos em aço.

Tipos de reservatórios de água

Cisternas, tanques e caixas d’água têm características técnicas próprias, assim como usos específicos. Entenda as diferenças entre eles e saiba quando especificar cada um.

1. CISTERNA

Cisterna é um reservatório de água subterrâneo, geralmente feito de concreto, fibra de vidro ou plástico reforçado com fibra de vidro. “São enterradas abaixo do solo e projetadas para armazenar água da chuva ou água potável. As cisternas têm capacidade variável, mas em geral têm capacidade para armazenar de 1 mil a 10 mil litros de água. A água armazenada em uma cisterna pode ser usada para irrigação, lavagem de carros ou até mesmo para abastecer uma casa ou edifício”, ensina.

2. TANQUE

Um tanque é um reservatório de água que pode ser encontrado tanto acima quanto abaixo do solo, geralmente feito de plástico, metal ou concreto. “São usados para armazenar água potável em grande quantidade, para suprir comunidades ou grandes edifícios”, diz. Os tanques variam em tamanho de algumas centenas de litros a milhões de litros, dependendo da especificação do uso. Tanques também podem ser usados para armazenar outros tipos de líquidos, como combustíveis.

3. CAIXA D’ÁGUA

A caixa d’água é um reservatório de água, encontrado no mercado em polietileno ou fibra de vidro. É projetada para ser colocada no topo de edifícios. A água é mantida na caixa d’água e distribuída para o prédio através de tubulações e encanamentos. Sua capacidade de armazenamento varia de 500 a 5 mil litros de água. “A caixa d’água é utilizada para garantir o abastecimento de água potável em edifícios e residências, mesmo quando há continuidade no fornecimento de água”, comenta o professor.

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Materiais dos reservatórios de água

Produzidos em PVC ou em fibra de vidro, os reservatórios de fabricação em série (industrializados) vêm sendo muito utilizados nas instalações prediais em virtude de algumas vantagens que apresentam em relação aos demais. Por sua superfície interna ser lisa, eles acumulam menos sujeira que os demais, sendo, portanto, mais higiênicos. São mais leves e têm encaixes mais precisos, além da facilidade de transporte, instalação e manutenção.

1. PVC

O professor elenca as vantagens dos reservatórios produzidos em PVC, começando pela propriedade de ser um material leve e resistente; com baixo custo de produção e facilmente encontrado no mercado. É resistente a impactos e corrosão; fácil de limpar e manter. O PVC apresenta a desvantagem de não ser tão resistente quanto outros materiais, como a fibra de vidro. Não é recomendado para armazenar líquidos inflamáveis ou com alta temperatura. E pode ser danificado pela exposição prolongada ao sol.

2. FIBRA DE VIDRO

Os reservatórios de água em fibra de vidro incorporam as características técnicas do material, que é muito resistente, leve e durável, além de facilmente moldável em diferentes formas e tamanhos. “Resiste à corrosão, impactos e variações de temperatura. E pode ser utilizado, inclusive, para armazenar líquidos inflamáveis”, destaca. Porém, reservatórios em fibra de vidro têm a desvantagem de serem mais caros e mais difíceis de reparar do que em outros materiais, como o PVC. Não são recomendados para armazenar líquidos ácidos ou alcalinos concentrados e podem ser afetados pela exposição prolongada à luz solar, com risco de danos e descoloração.

Fonte | Créditos: aecweb | Texto: Redação AECweb/Construmarket | Foto: KAWEESTUDIO/Shutterstock

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