7 dicas para escolher os tubos e conexões da obra

Compartilhar

(Foto: Shutterstock)

Quanto mais informações sobre o projeto do sistema hidráulico menor a chance de errar. Entenda!

Você sabe quais são os cuidados essenciais ao escolher tubos e conexões para a obra? Conhece os erros mais frequentes e suas consequências? Confira nossas dicas!

Pontos para ficar atento ao escolher tubos e conexões

Para escolher tubos e conexões é essencial saber a aplicação, se ficará aparente, enterrado ou chumbado. “Também é preciso saber qual a pressão de serviço, temperatura e tipo de fluido: água potável, esgoto ou pluvial”, ensina Vinicius Miranda de Castro, diretor de Desenvolvimento de Negócios com Clientes da Tigre.

ESCOLHA O MATERIAL CERTO DO TUBO

Diversos são os polímeros aplicados e normalizados no setor, com destaque para o PVC, o CPVC, o PPR e o PEX. Daí a importância de saber qual é o ideal para cada situação de uso.

– PVC: aplicação em diversos sistemas de água fria e esgoto;
– CPVC: aplicação em sistemas de água quente e fria, combate a incêndios e sistemas industriais;
– PPR: aplicação em sistemas de água quente e fria, com juntas feitas por termofusão;
– PEX: aplicação em sistemas de água quente e fria com otimização de traçados e menor consumo de conexões.

Padrões de diâmetros dos tubos

É fundamental na escolha dos tubos observar os padrões de diâmetro, identificados pela sigla DN (Diâmetro Nominal). “Para cada função, há uma medida correta”, informa Castro, que detalha:

Pias – água fria: DN20 / água quente DN15 / esgoto: DN40
Vaso sanitário e tubo de esgoto: esgoto DN100
Caixas: entrada DN40 / saída DN50 ou DN75;
Grelhas: DN100 ou DN150
Ponto de máquina de lavar roupas: DN40
Ponto de tanque: DN40 ou DN50

Qualidade dos produtos

Hoje, o setor dispõe de mecanismos externos que atestam a qualidade dos tubos e conexões. “O mais relevante é a certificação no Programa Brasileiro da Qualidade e Produtividade no Habitat (PBQP-H), que certifica não somente os produtos, mas também os fabricantes”, orienta.

Antes de fazer a aquisição de uma solução, é importante, portanto, consultar se ela está contemplada no PBQP-H, visitando o site do programa que é de domínio público. “Além disso, é recomendável observar se as peças não estão amassadas ou danificadas, pois isso compromete sua funcionalidade”, esclarece Castro.

Dicas para não errar na hora de escolher

A compra da tubulação exige muito mais do que apenas considerar o fluxo de água. Esse é apenas um dos fatores a serem dimensionados pelo projeto para identificar a melhor solução. Entram na equação “os diâmetros, vazões, velocidade, detalhes de fixação e outros que garantam o desempenho e a vida útil do sistema ao longo do tempo”, expõe.

ESCOLHA BONS PROFISSIONAIS

A mão de obra deve ser qualificada, pois o sistema bem executado quase não apresenta ocorrências de pós-ocupação. “Indicações em revendas, sites de profissionais e escolas técnicas são boas dicas”, diz.

OPTE POR MARCAS DE QUALIDADE

Ele reforça que é essencial na hora de escolher a marca, verificar se essa está qualificada nos programas setoriais de qualificação, como PBQP-H. E, também, se elas oferecem suporte antes, durante e após a aquisição dos materiais.

ARMAZENAMENTO

Os projetos hidráulicos podem ser complementados com sistema de captação de água da chuva, armazenada em reservatório apropriado para uso como limpeza, regar plantas e jardins e, ainda, nos vasos sanitários. “Qualquer tubo pode ser utilizado para coletar a água de chuva”, diz, sugerindo o uso de produtos reforçados que contam com proteção contra intempéries.

TESTE SUA HIDRÁULICA ANTES DE FECHAR A PAREDE

As práticas de testar as instalações estão previstas nas normas da ABNT e nas recomendações dos fabricantes. “Os procedimentos são de baixo custo e garantem que tudo foi feito corretamente, evitando prejuízos”, ressalta.

GUARDE SEU PROJETO HIDRÁULICO PARA FUTURAS MANUTENÇÕES

A documentação técnica, composta pelo projeto, a Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) e o as-built, ou seja, conforme executado, devem ser devidamente arquivados para uso em procedimentos de manutenção.

Créditos: aecweb | Texto: Juliana Nakamura | Colaboração Técnica: Vinicius Miranda

Postagem anterior
Próxima postagem

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

18 + 18 =