A falta de impermeabilização pode ocasionar o aparecimento de bolor (foto: Andrey_Popov/shutterstock)
Precisamos falar sobre impermeabilização. A ausência desta etapa na obra – ou a aplicação inadequada – pode causar muitas dores de cabeça para os usuários de uma edificação num futuro não tão distante.
A umidade pode provocar manchas na pintura, descascamentos dos revestimentos, oxidações da estrutura, entre outras patologias, o que vai exigir reparos e um gasto maior do que o previsto. Além disso, desencadeia problemas de saúde em razão do aparecimento de mofo e bolor.
A seguir, conheça 4 cuidados necessários para impermeabilizar a sua obra – do projeto à escolha correta dos produtos.
1 – Faça um projeto
O primeiro passo é elaborar um projeto minucioso para identificar os pontos da edificação que precisam ser impermeabilizados. Se a construção partir do zero, você deverá cuidar da impermeabilização desde a fundação até a laje, passando pelas superfícies externas, supraestruturas e áreas com instalações hidráulicas.
2 – Especifique o produto certo
Uma das principais dicas para evitar quaisquer problemas com a umidade é escolher o impermeabilizante correto para cada área. Por exemplo, para proteger superfícies sujeitas a movimentação, o mais recomendado é utilizar o sistema de impermeabilização com mantas asfálticas. Por outro lado, as áreas frias e molhadas devem ser impermeabilizadas com argamassas poliméricas.
3 – Aplique na etapa correta
A impermeabilização deve anteceder a etapa de acabamento da obra. Entretanto, existem impermeabilizantes que podem funcionar como acabamentos, que são os casos das mantas autoprotegidas, os revestimentos epóxis e os impermeabilizantes acrílicos.
Outro ponto que carece de atenção é o pós-obra: recomenda-se a manutenção periódica das áreas e o conserto de qualquer tipo de problema.
4 – Siga as normas do mercado
Para se ter um resultado satisfatório, o serviço deve atender às exigências da NBR 9575. Também é necessário respeitar as recomendações dos fabricantes dos produtos que serão usados na obra.
Créditos: aecweb | Texto: Lucas Barbosa