Como escolher revestimentos de piso e parede para banheiros

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Os revestimentos mais utilizados para piso e parede em banheiros são os porcelanatos (Foto: Pavel Adashkevich/Shutterstock)

Esses ambientes devem ser mais do que bonitos, precisam empregar revestimentos duráveis, de fácil limpeza e com custo compatível com o orçamento. Confira dicas a seguir!

A evolução constante dos revestimentos de piso e parede, com uma infinidade de materiais, cores e texturas, torna a escolha um desafio. Quando o ambiente é o banheiro de residências e escritórios, é preciso partir de conceitos muito bem definidos e da interação entre o arquiteto e o cliente.

“Para desenvolver o projeto de um banheiro, levamos em conta algumas premissas, como a estética, a durabilidade e o custo. Mas esses conceitos sempre devem ser direcionados em função da realidade e do desejo cliente”, diz o arquiteto Gustavo Caminati Anders, sócio da Moran e Anders Arquitetura.

As vantagens e desvantagens dos materiais devem ser considerados. “No mínimo, precisa ficar bem claro para o cliente os prós e contras de cada revestimento escolhido”, ressalta.

CRITÉRIOS PARA BANHEIROS RESIDENCIAIS E CORPORATIVOS

De acordo com Anders, os revestimentos para banheiros residenciais diferem daqueles empregados no segmento corporativo. “Em ambientes corporativos, devido ao uso mais intenso e constante, a premissa principal deve ser a durabilidade. É claro que também devemos pensar na estética, mas materiais mais resistentes são mais indicados”, comenta. Já nos projetos de banheiros residenciais, quando o orçamento é maior, é possível especificar materiais sofisticados.

A cultura da família ou da empresa cliente está presente nos materiais e cores adotados nos revestimentos de projetos de banheiros. Ou seja, é possível ter um banheiro divertido de escritório e um residencial mais clássico, ou vice-versa.

“A cultura, os gostos e vontades dos clientes, corporativo ou residencial, devem estar refletidos em todo o projeto, inclusive nos banheiros. Atualmente, em ambientes corporativos, o projeto precisa ser focado na pessoa, usuário desse espaço. Não é mais suficiente ter um espaço ‘apenas’ bonito ou imponente: as pessoas precisam se sentir bem nesse local, se identificar e interagir com ele”, ressalta Anders, contando que o escritório faz a especificação e, normalmente, uma escolha prévia de duas ou três opções para os revestimentos. “Mas a palavra final é sempre do cliente: é ele quem vai validar minhas sugestões, como arquiteto.”

PORCELANATO IMPERA NOS BANHEIROS

Os revestimentos mais utilizados para piso e parede são os porcelanatos. Há uma infinidade de opções de acabamentos, texturas e cores. “Podem simular pedras naturais, madeiras e mármores. Porém, com toda a resistência à umidade, manchas e, principalmente, a facilidade de limpeza que outros materiais não possuem”, observa.

Para deixar o ambiente mais leve, menos carregado de informações e texturas diferentes, o arquiteto tem especificado o mesmo revestimento para o piso e as paredes. Além disso, procura usar formatos maiores, que resultam em menos linhas de rejunte. “É importante ter cuidado na escolha do revestimento do piso, pois materiais polidos são mais lisos e escorregadios”, alerta.

Praticamente todos os porcelanatos têm opções de acabamento, que vão do polido ou brilhante, ao acetinado ou natural. “Podemos usar o mesmo revestimento no piso e parede, mas o piso deve ser natural ou acetinado e, se for o caso, nas paredes o polido”, fala.

quartzo, pedra artificial homogênea, composta por uma mistura de 95% de quartzo e 5% de sílica, resina e polímeros, é a melhor opção para bancadas e nichos, segundo ele. “É muito resistente e tem baixa porosidade, por isso, dificilmente vão aparecer manchas. Quando se pensa em pedras claras ou brancas para bancadas, o quartzo é a escolha ideal”, indica.

PAPEL DE PAREDE E MADEIRA

O papel de parede e a madeira, materiais mais delicados e que absorvem água, podem ser usados, porém, com restrições. “Em banheiros com chuveiro, não recomendo de forma alguma usar papel de parede ou mesmo a madeira natural, mesmo que tratada”, diz Anders. Ambos vão exigir constante manutenção. Porém, no lavabo social, esses materiais podem ser usados com frequência.

Créditos: aecweb | Texto: Redação AECweb/e-Construmarket

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