Arma-se de ferro,
se a mente
diz que não,
vai em frente
construindo …
Sonhos que a mente desconhece.
Armado amado!
Arraigando-se no chão
levantam-se castelos,
nos mares vagueiam sobre ondas
onde buscarão seus sonhos distantes.
Cimentam-se com mãos de artesão
estes sonhos que projetarão o futuro.
Engenhosidade de um passado próximo,
num vaso, num barco…
Pequenas coisas de um começo,
como um primeiro degrau
que nos levará longe.
Cimenta-se com ferro,
ferro e cimento.
E misturam-se palavras
numa só massa.
Arma-se…
Argamassa…
Armada!
João Marques Póvoa Jr.
Engenheiro Civil e Poeta