Toldo retrátil: tipos, materiais e onde usar

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Os toldos estão disponíveis em diferentes modelos (Foto: Adobe Stock)

O toldo retrátil ou articulado (enrolável) tem a vantagem de abrir e fechar, mas não deve ser aplicado em regiões com chuvas e ventos intensos.

Quando a residência ou o comércio pede um toldo retrátil para proteger portas e janelas, é comum surgirem dúvidas acerca da função e funcionamento de cada produto disponível hoje no mercado. Julio Zveibil, CEO da Zetaflex, empresa com mais de 60 anos de experiência no setor, esclarece desde os tipos existentes até a questão do preço, passando por materiais e instalação. Confira!

Tipos de toldos

Os toldos convencionais oferecidos no mercado são de lona nas versões fixas, enroláveis e retráteis. Podem ser produzidos em policarbonato compacto transparente ou alveolar translúcido, em toldos fixos ou com lâminas que abrem e fecham. Zveibil alerta que é importante atentar para a forma de fixação do policarbonato na estrutura. “No caso dos nossos produtos, a fixação é feita sob pressão, sem perfuração”, fala.

Outra opção são os modelos exclusivos em alumínio, de toldos fixos e móveis, que podem ser tanto articulados – sistema “abre e fecha” – quanto retráteis, com alta resistência e maior durabilidade, se comparado aos produtos em lona ou policarbonato.

Toldo retrátil

Toldos conhecidos como retráteis são oferecidos comumente em lona e apresentam gomos que se retraem ou se expandem por efeito sanfonado. Podem ser acionados por corda (manualmente) ou automatizados por motor. São diversos os formatos para que se adaptem a janelas e portas de tamanhos e desenhos variados, tanto com acabamentos retangulares como curvos. Há, ainda, os modelos enroláveis com braços articulados, que muitos confundem com retráteis.

Os toldos protegem portas e janelas (Foto: Adobe Stock)

“Além dos muitos modelos retráteis, temos um exclusivo modelo de toldo ou marquise – neste caso, com até 6 m de avanço, e muitas vezes mais confiável que os toldos convencionais, e pode ser 100% em alumínio ou com lâminas de policarbonato”, relata.

Projeto de toldo retrátil

Se for em lona, não se deve projetar um toldo retrátil para local exposto a fortes ventos. Já o projeto dos toldos em aço ou alumínio deve considerar que a edificação ou parede de fixação seja de concreto. “Ou seja, elas devem ser adequadas para a ancoragem do produto sem risco de queda”, recomenda.

O formato do toldo, independentemente do material, deve respeitar o formato da construção, de modo a harmonizar esteticamente com o projeto arquitetônico do imóvel.

Modelos de toldos móveis (retráteis ou articulados) são indicados quando há necessidade de controle de sombra ou claridade em locais com incidência de raios solares e chuva. Zveibil defende que os toldos metálicos são os únicos capazes de proteger portas e janelas de ambas as condições climáticas.

“Os toldos metálicos recebem acabamento de qualquer cor e resistem aos mais fortes ventos mesmo quando expandidos e ainda garantem estanqueidade em relação às chuvas”, diz, lembrando que a durabilidade e a resistência são superiores às dos toldos de lona. A orientação é que esses elementos sejam recolhidos em momentos de chuva ou ventos intensos.

O formato do toldo deve respeitar a geometria da edificação (Foto: Adobe Stock)

Como instalar toldo retrátil

A instalação deve ser sempre realizada por profissionais especializados, credenciados por empresa especialista no ramo de atividade, sob supervisão de profissional da área de engenharia e/ou técnico em edificações.

A equipe deve ter certificações para trabalhos em altura e o profissional responsável pelo projeto deve ter certificação para emissão de ART. É comum a necessidade de andaimes ou balancim para instalações em altura, portanto, somente profissional treinado e credenciado deve se expor a esse tipo de serviço com risco.

Limpeza e manutenção de toldo retrátil

No caso dos toldos de lona, o próprio usuário deve realizar a limpeza com periodicidade mensal ou bimestral, utilizando sabão neutro. Após cinco anos de uso, é recomendável a troca da lona para manter boa aparência.

Toldo de policarbonato pede limpeza com bucha lisa e sabão neutro a cada seis meses. Para manter transparência e boa aparência, a troca do policarbonato deve ocorrer próximo aos dez anos da instalação. Toldos em alumínio requerem menor manutenção e duram por décadas. “A boa aparência é garantida por muitos anos, com simples lavagens semestrais ou anuais com WAP ou mangueira comum”, explica.

A manutenção preventiva deve ser realizada pelo próprio usuário por meio de lavagens periódicas caseiras. Apenas quando, por razões específicas, o produto apresente alto grau de sujeira ou algum vício pontual por problema no material, o consumidor deve chamar uma equipe especializada de assistência técnica credenciada pelo fornecedor.

O próprio usuário deve limpar os toldos de lona (Foto: Adobe Stock)

Qual o melhor toldo retrátil?

De acordo com Zveibil, toldo em alumínio é a solução mais confiável e eficaz com relação à reflexão dos raios solares. Ou seja, é o que melhor protege do calor. Em geral, esse produto acompanha os preços de toldos em policarbonato compacto do mercado.

“As tecnologias móveis mais sofisticadas são patenteadas por nós, pois garantem maior resistência às intempéries do que a lona e permitem a dosagem da claridade pelo comando de abertura e fechamento, ou pela dosagem escolhida entre lâminas de alumínio e policarbonato no mesmo produto”, explica.

O policarbonato é mais resistente do que a lona e indicado para situações que exigem proteção, mantendo a claridade em qualquer horário do dia. Porém, expõe mais a sujeira por sua transparência, além de permitir a passagem dos raios infravermelhos (que geram calor), mesmo com proteção UV. “Não confundir os tipos de raios solares para não cair em cilada”, alerta.

O toldo de lona faz mais sombra que policarbonato, porém, é material mais frágil e pouco protege da chuva e dos raios solares intensos. É a solução mais econômica e utilizado, também, com função meramente arquitetônica com algum controle dos raios solares.

O valor de um toldo varia de acordo com o modelo (Foto: Adobe Stock)

Quanto custa o toldo retrátil

O valor de um toldo varia muito de acordo com o modelo; necessidade de acessórios de parede como rufos ou itens estruturais específicos; tipo de acionamento (manual ou automático); tecnologia empregada para fixação; e qualidade da estrutura (ferro ou alumínio). “Não é possível pensar em um toldo de qualidade por menos de R$ 250 o metro quadrado”, comenta Zveibil.

TOLDO RETRÁTIL COM MENOR PREÇO

O toldo mais econômico é o de lona. “Afinal, lona é um tecido com durabilidade inferior ao policarbonato e menor ainda em relação ao alumínio”, compara.

Créditos: Aecweb | Texto: Hosana Pedroso | Colaboração Técnica: Julio Zveibil

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